Time base: Waldir Peres; Júnior, Luisinho, Oscar e Leandro; Cerezo e Falcão; Éder, Zico e Sócrates; Serginho. Técnico: Telê Santana.
Na década de 80, o futebol nacional vivia um mar de qualidade pelo surgimento de muitos, mas muitos craques. O Flamengo tinha um esquadrão encantador e serviu como base daquela seleção com os laterais Júnior e Leandro e o meia Zico. E poderia ceder ainda Andrade e Adílio, não fosse a preferência de Telê pelo atleticano Cerezo e pelo colorado/romano Falcão. Na zaga, a dupla era café com leite: o atleticano Luisinho e o são paulino Oscar, além do goleiro são paulino Waldir Peres. No meio e no ataque, entravam o corintiano Sócrates, o atleticano Éder e o são paulino Serginho. Mas aquele ataque poderia ser melhor se o centroavante Reinaldo, craque do Atletico Mineiro, não tivesse sido cortado por Telê. O Brasil perdeu demais com a ausência do artilheiro. Com o time pronto, o Brasil encantou os europeus um ano antes em uma excursão para o velho continente em três amistosos de peso contra Inglaterra, França e Alemanha. Contra os ingleses, vitória do Brasil por 1 a 0, gol de Zico. Na partida seguinte, contra a França, outra vitória: 3 a 1, com direito a olé. No último jogo, páreo duro contra a melhor seleção europeia, a Alemanha, e, mesmo assim, vitória do time canarinho por 2 a 1, com um show em particular do goleiro Waldir Peres, que pegou dois pênaltis de um dos maiores craques do futebol alemão: Paul Breitner. Com moral, com shows e com um timaço, o Brasil era apontado como o maior favorito da Copa de 1982. O tetra era apenas uma questão de tempo.
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